Pixado,
no muro,
a cinzenta verdade:
"Somos instantes".
O poeta urbano,
calejado do dia a dia,
suspira profundamente
e desabafa:
"somos instantes".
Instante fugaz de felicidade,
de certezas
de esperança
diante da vida.
Segundos de uma eternidade universal
pertencente apenas aos astros
e ao brilho prateado das estrelas.
Indivíduos transitórios,
passageiros efêmeros
que arranham
desesperados
a existência débil
que se insinua
sarcástica
a toda a gente.
Relâmpago de vida,
de amor,
que cai sabe-se lá onde
e faz-se escuridão
para sempre.
(11-07-2012)
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