(Soneto I)
Espectro sombrio e sepulcral
Que oprime e faz fenecer toda a vida,
Que a sufoca de maneira fatal
Quando vagas, Oh! Caveira incontida.
Em seu louco passeio só de ida
Espalha o Medo e o Fim pelo caminho...
Pobre Homem, numa luta renhida
E vã, cai flagelado, em desalinho.
E no chão permanece, até o pó!
Privado do mundo, lançado ao Nada
Apodrecendo, abandonado e só!
Morbidez e egoísmo: essa é a Morte.
Qu' Eterna, insaciável e calada
Passa. E nós? Qu' imploremos ao Deus Sorte.
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