Ouvir o grito
estridente
do silêncio
perguntando
"Quem é você?"
E ter como resposta
apenas o barulho
silencioso e insuportável
do mundo em movimento
em velocidade
que numa babel de vozes
e ruídos
sabe a resposta
grita a resposta
nos dá a resposta
- incompreensível
fragmentada em tudo
e que por isso mesmo
ecoa como indagação:
"QUEM SOU EU"?
(Setembro de 2013)
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